Razão
Esse é o ponto da mudança. Onde meus pensamentos de criança viram mais complexos. Eu tenho que experimentar situações que vão definir, ou não, quem eu irei serei.
Minha motivação desde pequena sempre foi a admiração. Não é por acaso que todas as vezes que pediam para eu fazer um desejo, eu sempre pensava que queria ser “popular” em outras palavras “admirada pelos outros”.
Sou conhecida por ser a realizadora. Outros me veem com amor ou raiva por achar que minha vida é perfeita. Não estou dizendo que é ou não é. Para mim, esta palavra “perfeição” não existe significado presente, somente idealizações.
Enfim voltando para o assunto. Essa minha motivação e característica, sempre estiveram/estão/estarão presente em mim. Porém uma grande coisa que muda, é o jeito que eu vejo as coisas, sobre o mundo ao meu redor. Ideias que vão se aprimorando com cada novo conhecimento.
Quando eu era criança eu via o mundo como um lugar condicionado sempre aos meus pais, tudo o que eu fazia era com eles e quando não estava com eles, sabia que mais tarde iria encontrar eles. Não disse em momento algum que isso é ruim, tanto é que não imagino minha vida sem meus pais. Eles são meu porto seguro.
Mas com o passar dos anos eu vejo que mesmo que meus pais sempre querem o meu bem, eles não são eu. Obvio, eles me conhecem melhor que qualquer pessoa, mas não mais que eu mesma. Minha mãe e eu podemos ser parecidas, mas não somos idênticas. Podemos ter conclusões similares, mas minhas ações para chegar à conclusão são bem diferentes. E ao perceber isso criei fatos que tendem a passar frequentemente pela minha cabeça na minha adolescente.
- Um louco NUNCA deve falar seus pensamentos para outros, mesmo os mais confiáveis, porque aí sim descobriram quem tu é. E depois disso não tem o que você faça ou deixe de fazer para desdizer quem tu és.
- Todas as pessoas são diferentes, não adianta entender elas ou tentar, porque tu não vais conseguir. Isso deriva do simples fato de tu não ser a pessoa.
- Não faça com que outras pessoas se tornem o que tu realizas. A pessoa tem que querer ser daquele jeito, mesmo tu sabendo o que é melhor para a pessoa. Tu não podes forçar, a própria tem que entender e concordar do porquê aquilo é o melhor. Eu acredito na minha mãe ao saber que ela só quer meu bem, mas se ela não me explica BEM DECLARADO e explana as coisas que estão na mente dela, eu não conseguirei melhorar. Se eu quero o melhor para a minha amiga, tento explicar da melhor forma possível o porquê ela deve fazer ou não tal coisa, mas se ela não quiser, não vejo motivo para eu me desgastar tentando fazer com que ela evolua.
Esses pensamentos normalmente vêm quando algo ruim acontece comigo, como uma briga com meus pais, amigos etc. A briga pode ser até comigo mesma.
Não sei se me sinto confortável o suficiente para poder contar MINHA história por completo, sendo eu. Então criarei personagens cujo me conecto, e assim vocês não saberão se é ficção ou verdade. Como o primeiro fato diz. “Um louco não deve falar seus pensamentos para outros.”
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